Texto escrito pelo filosófo ibicaraiense José Wadsom. Nele é discutido alguns aspectos e funcionalidade dos blogs existentes na cidade de Ibicaraí.
BLOGS/VALE REFEIÇÃO UMA DECADENTE SIMBIOSE
Fiquei extremamente surpreso com a quantidade de blogs oriundos da nossa cidade, como diria um velho conterrâneo: "é blog pra ver o caco"! A princípio tomei a surpresa como algo positivo. Pensei, Ibicaraí está integrada neste mundão globalizado de meu Deus, agora sim, podemos expandir a cultura de nossa gente. Tomado pela empolgação, fui carinhosamente acessar cada blog ibicaraiense, e aquela surpresa positiva inicial foi dando lugar a um incômodo senso de vergonha e indignação. Pôxa , meus queridos conterrâneos bloqueiros, acredito que para produzir algo que será lido por tantas pessoas deveriam ter pelo menos bom senso e um pouco de esforço para se manter a escrita correta. Todos nós sabemos que a língua portuguesa não é fácil, mas, quando nos propomos escrever para o público, temos que no mínimo dominar o básico do português. São gritantes os erros de grafia de textos expostos nesses blogs, quando não, pondo tudo a perder, com produções completamente incompreensíveis, por conta da falta de coesão.
O relato que fiz até agora resulta na minha vergonha. A minha indignação, fica por conta de blogs que rotulei como “Vale Refeição”, ou seja, são aqueles que sobrevivem pela “caridade” de quem interessar possa. Vamos num português bem claro, quem oferecer um prato de comida que seja, goza da “amistosa amizade” do infeliz bloqueiro. Como diria o Sr. Omar: - Trágico! Afinal, Todo Mundo Odeia o Cris, também é cultura. E o trágico, meus amigos, fica por conta dessa enxurrada de baboseiras, inutilidades e picuinhas políticas, que são postadas ao bel prazer de quem puder ou quiser jogar as migalhas de sua farta mesa a estes pobres e infelizes “escritores da fome”.
Vale ressaltar, graças a Deus, que ainda existe uma pequena quantidade de blogs da nossa cidade com o único compromisso de informar e propagar as virtudes e cultura da nossa gente e da nossa terra de maneira séria e independente. A carapuça foi lançada, a medida fica por conta da cabeça e da consciência de cada um.
José Wadson – Graduado em Filosofia pela UESC