quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LENILDO SANTANA É O REI DA POLÍTICA IBICARAIENSE


Sérgio Gama

Lenildo Santana há muito tempo deixou de ser o patinho feio da política ibicaraiense.

Depois de algumas campanhas inexpressivas, onde mal conseguia amealhar uma centena de votos, Lenildo e o PT/Ibicaraí se tornaram os maiores agregadores de voto da cidade – tanto que, nesta ultima eleição, o partido elegeu 04 vereadores - o que equivale a um terço do legislativo eleito.

Prova maior de seu prestígio se refletiu também nas eleições para Deputados. Aqueles que em Ibicaraí foram apoiados por Lenildo (leia-se Geraldo Simões e Rosemberg Pinto, Deputados Federal e Estadual respectivamente) elegeram se com folga incontestável – algo raro para os candidatos de um prefeito. Talvez por isso, os dois, sempre que possível, estão na cidade declarando amor por Ibicaraí e lenildo. Em contrapartida, os dois são o caminho utilizado por Lenildo para conseguir verbas federais, que hoje são liberadas aos montes para a cidade.

Lenildo esmagou a oposição da cidade. Suas alianças partidárias e estratégia política praticamente pulverizaram a inconsistente e atrapalhada oposição, que hoje mendiga sua benção ou briga entre si sem nunca chegar a um acordo.

Em duas campanhas vitoriosas para prefeito, façanha que até hoje, na cidade, apenas Henrique Oliveira conseguiu, Lenildo humilhou fragorosamente as outras candidaturas; de tal forma, que não existe hoje um nome cogitado como forte para disputar a vindoura eleição municipal contra o PT.

Para coroar seu reinado, a indolente Associação dos Municípios da Região Cacaueira (AMURC), apostando na influência de Lenildo junto ao Governo Estadual e que ele também fará reformas significativas na atuação da instituição junto aos municípios, o ungiu como presidente dela - elevando seu nome para além das fronteiras ibicaraiense.

Apesar disso tudo, o novo governo de Lenildo começa com atrasos salariais de diversos setores do funcionalismo municipal, além de críticas a muitas de suas obras que ainda estão inacabadas e ausência de uma política de geração de renda.

Se lenildo e o PT terão fôlego para aparar as arestas e fechar seu mandato com chave de ouro, só o tempo dirá.

Enquanto isso, Lenildo aproveita o seu momento, pois é o político da década em Ibicaraí

sábado, 26 de janeiro de 2013

COMPARATIVO DOS GASTOS COM ASSESSORIA DO LEGISLATIVO DE IBICARAÍ EM 2013 *


* Quadro comparativo abaixo

Sérgio Gama

Foi levantado no grupo Ibicaraí, no Facebook, uma matéria sobre os valores que a Câmara de vereador local pagou para dispor de assessoria contábil e jurídica em 2013.

Na cidade, muitos ibicaraienses questionaram esses valores e a forma do contrato (sem licitação – o que não é errado, de acordo com a lei).

Ademais, conforme alguns leitores abordaram muito bem a questão, não seria o caso da Câmara valorizar o comércio local e utilizar profissionais da própria cidade nesses serviços?  -  a menos, é claro, que não existam profissionais na comunidade preparados para essa função...

Para que você formule suas conclusões com mais propriedade, estamos trazendo os valores que alguns legislativos da Bahia pagam para empresas de consultoria desenvolverem as mesmas funções das que foram contratadas para atuarem aqui. 

Ainda nessa discussão, penso que já está na hora da nossa Câmara de vereadores seguir o exemplo de outras cidades do Brasil e abrir concurso público para essas áreas que são necessárias para o funcionamento do legislativo e que oneram em muito os cofres públicos 

Veja o quanto se economizaria com uma simples medida dessa:

 O salário de um assessor jurídico concursado custa em média uns 4 mil reais. Já um técnico em contabilidade com formação superior recebe por volta de 2 mil reais. Se levarmos em conta que os gastos da Câmara com esses dois serviços custam hoje 180 mil reais, haveria, no mínimo, esticando a conta para cima, uma economia de pelo menos 80 mil reais.

Seria um bom exemplo de como se gerencia contas públicas...

E visto que é você quem paga a conta, a palavra é sua, cidadão...


Quadro comparativo dos gastos do legislativo de Ibicaraí com assessorias


Dados do Município/2010
Contratação  Serviços de Assessoria e Consultoria Jurídica
Contratação de Serviços de assessoria Contábil

Câmara Municipal de IBICARAÍ   
Exercício/2013


INFORMAÇÕES ECONÔMICAS:
PIB per capita : 3.276,48

Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM:1.024.901.671

Número de empresas locais:452 

Pessoal ocupado total:2.594 Pessoas

57.600 mil reais
120 mil reais








Câmara Municipal CAFARNAUM/BA
Exercício/2013
PIB per capita:
3.903,01

Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM: 886.177.025

Número de empresas locais:207 

Pessoal ocupado total: 590 Pessoas

43.200 mil reais
79.200 mil  reais

Câmara Municipal CORDEIROS/BA
Exercício/2013
PIB per capita: 2.661,86 Reais

Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM:457.636.400

Número de empresas locais:102 

Pessoal ocupado total:534 Pessoas
40.800 mil reais
30.000 mil reais
Câmara Municipal PLANALTO/BA
Exercício/2013
PIB per capita:
4.189,13 Reais

Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM:878.338.198 

Número de empresas locais:234 

Pessoal ocupado total:1.559 Pessoas

90.000 mil reais
99.600 mil reais



sábado, 5 de janeiro de 2013

O VICE-PREFEITO EM MINHA CASA


Sérgio Gama

Recebemos ontem a noite, em casa, a agradável visita do vice-prefeito Allain Fabricío. Allain, entre  uma amenidade e outra, discorreu sobre os projetos delineados por ele e Lenildo Santana para os próximos quatro anos – bons projetos, aliás – esperamos que se efetivem.

Não sou muito de elogiar políticos  mas abro uma exceção para Allain, que foi uma excelente escolha para compor a chapa de Lenildo Santana. 

Conheço-o, assim como a Lenildo Santana, desde o tempo em que pegávamos carona juntos e comíamos biscoito recheado de cinquenta centavos para matar a fome.

Desde essa época, Allain já era um ideólogo sonhador. Sempre pregou uma Ibicaraí mais social, mais justa e voltada para melhorar a vida econômica do cidadão – talvez por isso tenha enveredado na política.

Não vou entrar nos méritos do que conversamos, porém, pelo que pude perceber, o Allain de hoje ainda  é o mesmo que convivi há dez anos; honesto, sonhador, cheio de idéias, preocupado e compromissado com o cidadão dessa boa terra

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PALAVRAS E EXPRESSÕES QUE O IBICARAIENSE NÃO USA MAIS


Sérgio Gama

Vou alistar algumas palavras e expressões que costumávamos usar aqui na cidade e que, aos poucos, cairam ou estão caindo em desuso.
Se você lembrar de mais alguma, diz aí...

Parreco, Caneco, Toba, Fopa
O ânus, o cú
“Vamos no Banheirinho”
“Banheirinho” era um pedacinho do Rio Salgado parecido com uma prainha, lá nos fundos da rua do Paraguaçu, onde a molecada costumava tomar banho. Passei lá outro dia e  o fedor estava insuportavel.
“Quebrar o cabaço”, “tirar de casa”
Desvirginar alguém
“Arrebenta, HO!”
Fazer alguma coisa fora do comum, agressiva. Hoje, usa-se: “bota pocano, Lenildo”
Pedinha, minha peda
Alguém gente boa
“Vai ter hi–fi no fim de semana”
Pronunciava-se “rai-fai” – festinha embalada por um som mecânico
“Lá, no Barrinho”
Jogar bola em um campinho que existia lá nos fundos do Ressurgir (hoje, o matagal tomou conta do lugar)
“Estudo no Centro”
Hoje se diz: “estudo no Ressurgir”
“Flamenguinho de Merica” e o “Santos de Gilberto”
Eram os dois maiores times de futebol amador da cidade. Merica e Gilberto, este último já falecido, eram seus donos e técnicos
Baleado
Aquele candidato que não se elegeu ou aquele eleitor que votou em um candidato que perdeu
“Vou no Paraki”
Barzinho localizado na praça de táxi – hoje chamado de “Buteco da Praça”
“Vou na venda, na Bodega/budega”
Mercadinho. Hoje, diz-se: “vou no Del Matos ou no Serv-Bem”

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

LISTA DOS 130 FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE IBICARAÍ EM CARGO COMISSIONADO


Cargos comissionados são aqueles cargos públicos preenchidos sem concurso público e chamados de "confiança". É de caráter provisório e muitas vezes indicado por algum político. Quando muda um determinado governo uns são exonerados e outros nomeados pelo novo governo que está entrando.  Em muitos casos, as pessoas com cargo comissionado são indicadas por serem um técnico, um conhecedor profundo de uma área ou setor específico. Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080202172105AAQEPKw

Segue a lista de funcionários da prefeitura nesse tipo de cargo. (CLIQUE EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA).
Fonte: http://www.tcm.ba.gov.br/

























Lista de funcionários em cargo de chefia na prefeitura de Ibicaraí

Segue a lista de funcionários da prefeitura em cargo de chefia. (CLIQUE EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA).
Fonte: http://www.tcm.ba.gov.br/



segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

LENILDO SANTANA, NÃO DOE DINHEIRO PARA A SELEÇÃO DE IBICARAÍ – DOE PARA A ESCOLINHA DE BETINHO


Sérgio Gama

A prefeitura de Ibicaraí doou, agora em dezembro, cerca de vinte e cinco mil reais para a Liga ibicaraiense de futebol. Acrescente a esse valor mais uns dez mil de restos a pagar e teremos aí a absurda quantia de quase quarenta mil reais de dinheiro público descendo inutilmente pelo ralo.

Dinheiro público é para ser utilizado de uma maneira que reflita no conjunto da população. Nesses termos, a prefeitura deveria aplicar melhor esses recursos que repassa à Liga de Futebol. Poderiam ter utilizado esse valor, por exemplo, para fazer uma bela reforma no desconfortável estádio da cidade, ou na reforma de algumas de nossas feias e mal iluminadas praças – até um acordo com o Governo do Estado poderia ser feito e se utilizar essa grana para reformar o abandonado ginásio municipal.

Eu não tenho nada contra em um governante aplicar dinheiro público em esportes. Tal ação deve ser considerada, sim, como obrigação do Gestor. Porém...

Porém, apoiar a seleção ibicaraiense de futebol não reflete em nenhum benefício para o conjunto da população. Do montante descrito acima, por exemplo, vinte e cinco mil foram usados para pagar aos jogadores, que, nessa relação maluca, viraram prestadores de serviço público temporário. O restante foi usado para pagar chuteiras, equipamentos e outras despesas da Liga – uma entidade particular - e uma entidade particular que não desenvolve nenhuma ação filantrópica/social na cidade. Não mantém, sequer, uma escolinha de futebol voltada para os jovens ibicaraienses.

Então, o que a população ibicaraiense recebe da Liga em troca do apoio financeiro que a prefeitura lhe presta? Eu respondo: eventualmente, quase sempre, alguns dias de frenesi durante o campeonato intermunicipal.

Se a prefeitura de Ibicaraí quer mesmo mostrar para a população que apóia o esporte local deveria procurar o ex- jogador Betinho, morador da cidade, que vem desenvolvendo, sozinho, um trabalho fantástico junto aos nossos garotos.

Betinho mantém, a duras penas, uma escolinha de futebol e muitos garotos participam dela – alguns até já se profissionalizaram e atuam em alguns clubes Brasil afora. Outros, embora não tenham conseguido tal façanha, tenho certeza de que, dentro da disciplina esportiva, se tornarão um cidadão melhor.

Ou isso, ou continua a investir o dinheiro do cidadão na Liga...

Como benefício, você, apaixonado torcedor ibicaraiense, terá direito, em alguns dias por ano, a gritar bem alto o nome da cidade e a ver o nome da Prefeitura Municipal de Ibicaraí estampado na camisa de “sua” seleção.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O NATAL PELO AVESSO


Elys Ferreira

O Natal é uma festa cristã milenar, que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré e acontece no dia 25 de dezembro.

O Natal brasileiro parece uma mera imitação ou plágio do Natal europeu. Pois nós, em pleno verão de quase 40 graus, enfeitamos nossas casas com árvores fictícias com detalhes em branco na ponta ou até mesmo galhos secos envoltos com algodão, representando a neve que não temos.

O nosso Papai Noel, sofre um calor infernal, pois tem que usar aquela roupa como se tivesse no Polo Norte, colocar barba e bigode postiços e carregar aquele saco vermelho cheio de “nada”, para representar o papel do Bom Velhinho.

Passamos parte de nossa vida enganando nossos filhos, comprando presentes e deixando na árvore na noite de Natal e dizendo que foi Papai Noel quem trouxe... Ou seja, nos esforçamos para agradar os filhos e Papai Noel é quem leva a fama. Sem falar naquela música extremamente irritante, “jingle bel, jingle bel”...
Eu me desiludi com o Velho Noel aos 10 anos, cansada de deixar cartinhas no sapato na noite de Natal e ele nunca deixou a “minha caloi”... Como é que Papai Noel, não se esquece de ninguém?...

De mim ele esqueceu.

As crianças ficam encantadas com a presença do Bom Velhinho, carregando aquele saco vermelho, por vezes cheio de caixas vazias, só para compor a cena. E as mesmas ficam lá esperando o presente que não vem e tem que se contentar em tirar uma foto com Papai Noel.

As pessoas dizem que o Natal é tempo de amar, de solidariedade, renovar as esperanças, compartilhar, enfim, ser bonzinho e para refletir, usam aquela música : “Então é Natal, e o que você fez?”... Porém, muitas dessas pessoas são medíocres a ponto de se preocuparem com o próximo apenas nessa época do ano, pois muitas vezes, tem alguém bem próximo precisando de ajuda durante o ano inteiro, e essa ajuda só chega em dezembro porque chegou o Natal.

A noite de Natal é aquela magia! Muitas famílias se confraternizam com presentes, mesa farta, alegria etc . Enquanto outras não tem o que comer, não tem o que comemorar, com quem confraternizar. Apenas vêem o Natal passar...

“... E o ano termina e nasce outra vez”. E com o novo ano tudo de novo, vamos passar o ano inteiro, e esperar o Natal para sermos mais sensíveis, mais solidários, mais humanos.

FELIZ NATAL!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ROCK AND ROLL, HEAVY METAL, HARD ROCK – EM IBICARAÍ, MORRERAM TODOS


 Sérgio Gama

Os estilos musicais delineados acima eram os mais ouvidos pelos jovens da velha Ibicaraí da década de oitenta. Até mesmo nas festas de Micaretas da cidade era comum ouvirmos um pouco de rock and roll em cima dos trios (Luis Caldas, sempre que vem aqui, ainda faz isso).

No lastro desses estilos, surgiram na cidade uma meia dúzia de bandas que mantinham o rock vivo para além de dentro das casas - CDM (Corrói, Destrói, Mata), Cárcere Privado, Teatro de Guerra, são algumas das bandas que teimavam em surgir nessa época.

Em todas essas bandas estavam presentes, claro, os acentuados solos de guitarras e letras que tentavam ser, quando não cover, um tanto quanto nervosas em suas concepções.

A cidade inteira comprou essa ideia. De tal forma que, na região, Ibicaraí já foi considerada a cidade do Rock, chegando a promover festivais com essa temática. Quem não se lembra dos famigerados Rock Burguer – tidos como os responsáveis (e é verdade) pela destruição do nosso Ginásio de Esportes – infelizmente gente mal educada existe em todos os seguimentos.


No inicio da década de noventa, o estilo Sertanejo foi reavivado e o Rock in Roll ibicaraiense entrou em declínio, perdendo espaço para essa vertente musical. Até mesmo o Estylo 7, uma banda de grande sucesso na cidade, que tocava um “axé  progressista” (perdoem o termo), com longos solos de guitarras (quem aí se lembra de Neto, excelente guitarrista da banda?), sucumbiu diante dos sertanejos e a cidade viu surgir seu maior sucesso dentro desse estilo; a dupla Raimundo e Ribeiro (faziam tantos shows que inventaram até um slogan para eles: “não tem paradeiro, é Raimundo e Ribeiro”).

Do meu ponto de vista o rock é uma vertente musical que exige mais de seus praticantes. Seja nos arranjos musicais, seja nas letras, ele pede um pouco mais de atenção e cuidado por parte de quem o elabora e talvez por isso, entre as novas bandas que surgem na cidade, tenha perdido total espaço e preferência para um novo estilo; o Arrocha - que quase sempre valoriza o (onipresente e onisciente) teclado e arranjos simplórios de guitarras, coadunados em letras de cunho sexualmente apelativo, porém, muito dançante (e quem consegue ficar parado quando começam a tocar um Arrocha?).

 Dessa forma, você ibicaraiense que tem vocação e pretensões artísticas, siga a onda do momento e monte sua banda de Arrocha. Esqueçamos o rock and roll – que ele descanse em paz.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

TÁBUA DE GRAXA, GUILHOTINA OU RURAL?


Elys Ferreira

Todo ano de eleição é sempre igual. Depois da vitória; comemorações  e repouso. Porém, passada a euforia, é comum ouvirmos as seguintes expressões: “cabeças vão rolar, a rural vai passar, ou, já estão passando graxa na tábua”. Esses termos são usados em alusão ao momento esperado das demissões dos funcionários por hora contratados. Os gestores chamam essa prática de “enxugar a folha de pagamento”, “contenção de despesas”, ou “reorganização do quadro de funcionários”. O que eu chamaria de “voto descartado”. 


O fato é que, bem antes do esperado, a exato um mês após a eleição, as demissões são o “bicho papão” do momento, pois já estão acontecendo, para a tristeza e desespero de muitos que não tem estabilidade.
Segundo “Zé Povinho”, a previsão gira em torno de 250 demissões  (informação extra- oficial).


As vítimas são funcionários que se doaram na campanha, outros que nem tanto, alguns que se mantiveram neutros, outros que apoiaram a oposição, e outros que fizeram “jogo duplo” (esperando obter vantagem nos dois lados).


Mas não só os contratados são atingidos com essa reorganização, pois alguns concursados e efetivos, que se encontravam em desvio de função, tiveram que retornar ao seu lugar de origem do concurso. 
O que é lamentável é que  essas retaliações desestruturam todo o andamento do serviço, pois sabemos da competência, capacidade e desempenho de alguns profissionais que foram demitidos, causando uma tremenda deficiência no setor em que o demitido atuava.


Mas como ninguém é insubstituível, o que nos resta é torcer para que os profissionais que, por ventura vierem futuramente apreencher essas vagas, sejam tão profissionais ou melhores do que os que saíram, para o bem da comunidade.


Portanto, se sua cabeça rolou, a rural passou ou você escorregou na tábua de graxa, eu tenho a dizer: não fique triste. Não encare esse momento como o fim , mas como o começo de uma nova busca, uma esperança que o melhor está por vir, vá em frente, erga a cabeça, dê a volta por cima e lute por uma estabilidade para que daqui há 4 anos, não esteja na mesma situação. Em resumo, enquanto o mundo for mundo, a política for política, e a prefeitura for um “cabide de empregos”, esse tipo de coisa vai acontecer, é normal, nem sempre é aceitável , mas é compreensível. 


Sempre foi assim, e assim sempre será.