Sérgio Gama
Vou alistar algumas palavras e expressões que
costumávamos usar aqui na cidade e que, aos poucos, cairam ou estão caindo em
desuso.
Se você lembrar de mais alguma, diz aí...
Parreco, Caneco, Toba, Fopa
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O ânus, o cú
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“Vamos no Banheirinho”
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“Banheirinho” era um pedacinho do Rio Salgado parecido com uma
prainha, lá nos fundos da rua do Paraguaçu, onde a molecada costumava tomar
banho. Passei lá outro dia e o fedor
estava insuportavel.
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“Quebrar o cabaço”, “tirar de casa”
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Desvirginar alguém
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“Arrebenta, HO!”
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Fazer alguma coisa fora do comum, agressiva. Hoje, usa-se: “bota
pocano, Lenildo”
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Pedinha, minha peda
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Alguém gente boa
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“Vai ter hi–fi no fim de semana”
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Pronunciava-se “rai-fai” – festinha embalada por um som mecânico
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“Lá, no Barrinho”
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Jogar bola em um campinho que existia lá nos fundos do Ressurgir
(hoje, o matagal tomou conta do lugar)
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“Estudo no Centro”
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Hoje se diz: “estudo no Ressurgir”
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“Flamenguinho de Merica” e o “Santos de Gilberto”
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Eram os dois maiores times de futebol amador da cidade. Merica e
Gilberto, este último já falecido, eram seus donos e técnicos
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Baleado
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Aquele candidato que não se elegeu ou aquele eleitor que votou em um
candidato que perdeu
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“Vou no Paraki”
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Barzinho localizado na praça de táxi – hoje chamado de “Buteco da
Praça”
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“Vou na venda, na Bodega/budega”
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Mercadinho. Hoje, diz-se: “vou no Del Matos ou no Serv-Bem”
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2 comentários:
E zefini...
"VOCÊ É FI DE BIGO?!" Quando vi o título da postagem, a primeira expressão que me veio à cabeça foi: “VOCÊ É FI DE BIGO?!” BIGO foi um político residente do distrito de Salomea que tinha muitos filhos. A expressão era usada de forma pejorativa geralmente se referindo a alguém sem pai.
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